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Nas redes sociais, governador anuncia pagamento do rateio do Fundeb para os professores

 
Foto: Daniel Paulino/CMRs=w:350,h:263,i:true,cg:true,ft:cover?cache=trueGovernador Renan Filho participou de entrega de novos equipamentos para a Segurança Pública

O governador Renan Filho anunciou em suas redes sociais que os professores da rede estadual de ensino terão depositado em suas contas um 14º, fruto do rateio dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Filho explicou que o recurso pago esse ano será maior do que o salário recebido por cada professor, mas que o repasse do valor dependerá da aprovação do Projeto de Lei na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

Segundo o governador, como o recurso entrou já no finalzinho do ano não foi possível fazer o pagamento no ano corrente. “Isso deve ocorrer logo no retorno do recesso dos deputados”, completou ele.

Além do rateio, ele ainda anunciou o pagamento do bônus para as escolas que conseguiram atingir ou superar a meta do IDEB. “Serão mais de 4 milhões de reais. Hoje, Alagoas desponta como um dos estados do país que mais avançou na qualidade no ensino. Parabéns a todos os professores que trabalharam pra sua escola atingir a meta”.

Esse bônus é destinado para os professores e os servidores da escola.

Antônio João da Silva tem produção poética farta, original e instintiva

Autor sai de infância sofrida para realizar sonho de ser escritor

↑ Ele ostenta orgulhosamente o título de escritor revelação de 2019, concedido pela Associação Brasileira de Médicos Escritores

Acena literária alagoana sempre foi preciosamente pródiga em sua produção: Graciliano Ramos, Jorge de Lima, Lêdo Ivo, Dirceu Lindoso, Jorge Cooper, Arriete Vilela e Nilton Rosendo são nomes, cada um à sua época, que justificam a informação ufanista. Inspirado por estes e tantos outros nomes, o escritor Antônio João da Silva vem contribuindo para que as safras continuem sendo colhidas, já que trabalhou no corte de cana e na roça de arroz e é dono de uma poesia ingênua, original e instintiva, presente em quatro livros que lançou de maneira independente e nos dois que ganharão edição nos próximos meses.

Ostentando orgulhosamente o título de escritor revelação de 2019, concedido pela Associação Brasileira de Médicos Escritores (ele não é médico, mas a academia reconhece os trabalhos de escritores em geral), Antônio João da Silva conta que o amor pela literatura sempre o acompanhou desde a primeira vez que viu e ouviu os repentistas e cordelistas que desfilavam pelas ruas e feira de sua cidade Natal.

“Tive uma infância sofrida, tive que trabalhar cedo, no corte de cana, nas roças de arroz nas margens do Rio Mundaú. Estudei muito pouco, fui apenas alfabetizado e, mesmo assim, não tenho nem o diploma que comprove esse estudo. Por causa de uma traquinagem, não fui buscar. Mas assistir os repentistas e os cordelistas na feira, era um encanto, eu queria fazer o que eles faziam, escrever como eles. Mas a vida seguiu, tive que me afastar de Alagoas e eu fiquei acalentando esse desejo”, disse.

Ele ainda faz questão de contar que o amor pela literatura era tamanho que o levou, inesperadamente, a ter um emprego em que precisava ficar, literalmente, perto dos livros. “Fui morar em outro estado e comecei a trabalhar como vendedor de livros da Casa Publicadora Brasileira. Então, eu tinha um contato diário e íntimo com vários tipos de publicação, o que me reacendeu a vontade de escrever”, contou.

E de tanto ter vontade de acalantar o sonho de infância, ele hoje ocupa uma das cadeiras da Academia Maceioense de Letras, além de ser membro da mesma academia de Porto Alegre. “Quando eu comecei a produzir mostrava para os amigos, mas sem intenção de publicar. E sempre recebia como resposta: você tem que colocar tudo isso em um livro. Até que um dos amigos falou seriamente para mim, que era preciso mostrar o que eu escrevia para as pessoas. Acreditei e comecei a publicar meus trabalhos com recursos próprios e essa nova carreira foi se desbravando na minha vida e o sonho foi acontecendo”.

Assim, ele já tem publicados “Nos Braços da Poesia”, “Valor Divinal”, “Fatos, Versos e Prosa” e “Terapia da Gratidão”, além de mais duas obras que como ele gosta de repetir “estão no prelo e logo, logo estarão circulando”.  E uma das obras já tem até nome e destino. Será o livro “Terapia do Abraço”, que pretende ser trabalhado em salas de aula em um curso de medicina e que tratará, em poesia, do poder do afeto e do abraço diante de alguns tipos de tratamentos médicos.

“A minha poesia é inspirada em fatos da vida, no cotidiano. Por isso posso falar de sentimentos, de amizades, veganismo ou fatos que estejam em evidência. Acho que a literatura é uma arte e que tem esse longo raio de alcance, onde podemos abordar de tudo dentro de vários contextos”.

Publicação recente

Assim é em suas mais recentes obras, como todas as outras publicadas com recursos próprios, “Terapia da Gratidão”. No livro, o escritor faz uma espécie de balanço de sua vida, a partir do menino pobre, que passou fome, até o escritor reconhecido que ocupa cadeiras em academias de letra.

“Com esse livro quero dizer em alto e bom som, o quanto eu sou grato a todas as pessoas que contribuíram  para que eu saísse da pobreza extrema, em se tratando de posses materiais e intelectuais. Gratidão é um sentimento que precisa ser exercitado e dito e, por isso, nele, há poesias direcionadas para pessoas que foram importantes na minha vida”, afirmou Antônio João ao comentar os motivos que levaram a escrever terapia da Gratidão, que tem a participação  dos poetas  Jucá Santos, Verônica Galvão e Antônio Vieira de Oliveira.

E nesse tom de agradecimento, o artista escreve em deu poema Infância Sofrida: Até hoje me lembro da minha infância sofrida/ Hoje na cidade vejo muita tristeza no ar/ Não tinha bens, mas ouvia belos pássaros cantando/ Cidade ou campo torna-se bom para quem sabe amar/ a fome era saciada com inhame cará/ tal raiz comestível tinha em profusão/ caroços de jaca também mataram minha fome/ jamais nego meu passado, não intento ser gabão/ pesquei e tomei banho no raso Rio Mundaú/ caramujo só não comi porque tinha muito nojo/catava feijão e milho que achava caído no chão/ meu pai morreu muito cedo não o tinha no estojo/ levantei a cabeça e saí do feio embrulho/ tal fato logrei porque muita gente boa pegou-me pela mão/ farei pelos outros o que sempre fizeram por mim/ e assim sendo, o céu terei por eterno galardão”.

Mas é no preâmbulo, escrito pelo presidente da Academia Penedense de Letras, professor Moezio de Vasconcellos Costa Santos, que o leitor pode entender mais claramente as intenções de João Antônio ao escrever, aos  79 anos, “Terapia da Gratidão”. “No contexto de suas poesias o poeta parece interrogar por que é difícil sentirmo-nos gratos? E através delas ele mesmo responde: porque temos que aprender a ser gratos, mesmo quando as coisas não correm bem. Mesmo quando a vida não corresponde àquilo  que esperávamos. Raramente nos ensinaram o poder da gratidão. A olhar para as pequenas vitórias do dia a dia e para as coisas boas que já temos”, escreveu.

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Fonte: Editoria de D&A

Bienal de AL: três gerações de escritoras lançam livros no estande do SWA Instituto

Três escritoras da família Nobre lançaram livros no estande do SWA Instituto (Foto: Kalyne Malta / Portal Maltanet)

Algo muito especial para Santana do Ipanema aconteceu na noite deste sábado (02) na 9ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

Foram lançadas três obras de três gerações de escritoras com origem no sertão Alagoano, dois do gênero literatura infantil e um com a temática de Fake News.

 

A escritora Lúcia Nobre lançou o livro SUMIU, sua filha Kássia Nobre lançou A REDE DE INVESTIGAÇÃO JORNALÍSTICA NA ERA DAS FAKE NEWS e Suzana Nobre VIDA DE URSINHO.

Veja matéria completa e fotos no site do SWA Instituto

IFAL de Santana do Ipanema realiza este mês o "Letras no Sertão"

EDUCAÇÃO

Por www.alagoasnanet.com.br/Assessoria  0

 

Campus Santana do Ipanema do Instituto Federal de Alagoas realiza o 2º Letras no Sertão e a Biblioação de 23 a 25 deste mês. O tema deste ano será “Leitura e imaginário social: os sentidos dos mundos”. O evento ocorrerá das 13h30 às 18h, e terá como subtemas: Mundos das mitologias; Mundo das africanidades; Mundo dos anos 80; Mundo de Monteiro Lobato; Mundo das sensações; Mundo Harry Potter; Mundo Gabriel García Márquez.

A atividade literária também se reveste de uma ação denominada “Portas Abertas” que proporciona a comunidade da região sertaneja a prestigiar o evento cultural do Campus Santana do Ipanema.

Durante a programação, haverá palestra nos dias 23 e 24 deste mês sobre os Anos 80 com a professora Giselle Olivia Mantovani, graduada em Licenciatura Plena em Letras Português-Inglês pela Universidade de Caxias do Sul (1983), Bacharelado em Letras Tradutor e Intérprete pela Universidade de Caxias do Sul (1982), Licenciatura Plena em Letras Português-Espanhol pela Universidade de Caxias do Sul (2011), mestrado em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e doutorado em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). As inscrições para as palestras ocorrerão no período de 21 a 23 deste mês na Biblioteca do campus.

O evento será finalizado às 17h do dia 26 com Discoteca Retrô: anos 60, 70 e 80 e Apresentações culturais.
 

Poeta Robério Magalhães lança seu 11º livro em Santana do Ipanema

CULTURA

Por José Malta Fontes Neto-Jornalista MTE/AL 1740  0

 

Oplenário da Câmara Municipal de Santana do Ipanema recebeu um bom público para prestigiar o lançamento do décimo primeiro livro do escritor e poeta Robério Alves Magalhães.

Histórias de Amor – Dois Romances num só livro foi apresentado ao público nesta sexta-feira (25).

A solenidade contou com a presença do presidente da Academia Santanense de Letras, Ciências e Artes, jornalista e escritor José Malta Fontes Neto que conduziu o cerimonial.

Compuseram a mesa de honra o anfitrião Robério Alves Magalhães, a diretora de cultura professora Gilcélia Gomes dos Santos, que na oportunidade representou o prefeito Isnaldo Bulhões Barros, vereador Roberto Oliveira Silva – representando o poder legislativo, jornalista Fernando Valões, professor Marcelo Fausto Souza – que fez a apresentação do livro, professor José Pinto de Assis e o jornalista e escritor Antônio Machado – representando a ACALA e o Centro Cultural do Sertão.

Na plenária, presenças especiais como os acadêmicos da Academia Santanense de Letras: Bartolomeu Barros, Silvano Gabriel Pereira de Barros dos Santos, Fábio Soares Campos, Maria Aparecida Silva dos Santos, vereadores José Marciano Augusto dos Santos (Marciano do Couro) e Eudes Vieira da Paixão – Merica, vereadora Josefa Eliana Silva Bezerra – Fofa, empresário Josinaldo Soares dos Santos – presidente da Associação Comercial de Santana do Ipanema, cantor Arly Cardoso, escritora Lícia Maciel – representando a União dos Escritores Sertanejos.

Após as formalidades iniciais o anfitrião Robério Magalhães cantou uma música gospel, seguido dos pronunciamentos. Usaram da palavra o professor Marcelo André Fausto Souza, que fez a apresentação do livro, jornalista Fernando Valões, veredaor Roberto Oliveira, professora Gilcélia Gomes e finalizando os pronunciamentos o escritor e poeta Robério Alves Magalhães.

Após as falas a mesa foi desfeita e o escritor concedeu os tradicionais autógrafos, quando foi servido um coquetel ao som do cantor Dênis Marques, acompanhado de Messias dos Teclados.

Materiais online podem ajudar estudante a se preparar para o Enem

EDUCAÇÃO

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  0

 

Videoaulas, podcasts e resumos online são alguns dos recursos digitais que podem ajudar os estudantes a revisarem o conteúdo na reta final para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Brasil. É preciso, no entanto, tomar alguns cuidados para se certificar de que as plataformas são confiáveis.

“Ferramentas online são recursos poderosos para o estudante de hoje”, disse a educadora Andrea Ramal, autora do livro Redação Excelente! Para Enem e Vestibulares.

“Elas permitem que o estudante veja a mesma matéria que estuda na sala de aula e nos livros explicada por outra pessoa. É um recurso interessante porque às vezes o estudante não tem afinidade com a maneira do professor explicar na sala de aula e, na internet, tem acesso a outros professores, a blogueiros, a youtubers falando desses conteúdos”, explicou.

As opções são muitas, gratuitas e pagas, os conteúdos podem ser em formato de vídeo, de áudio, ou mesmo textos. “E isso acaba sendo suporte, como se fosse uma aula de reforço, de revisão”, afirmou o coordenador do Curso Poliedro, Márcio de Castro Junior Guedes. "Há a possibilidade de salvar, de voltar [no caso de vídeos e áudios], de pausar, de acelerar e de, depois, retomar os conteúdos expostos", complementou o coordenador pedagógico do Colégio Mopi, Luiz Rafael Silva da Silva.

Como aproveitar melhor

Com tantas opções, Silva ressalta que é preciso planejar os estudos. "Não é sair abrindo vídeo. É importante que se tenha planejamento, têm que ser conteúdos que complementem o que se planejou estudar a cada dia. Cada vez mais se observa que quem vai melhor no Enem é que consegue se organizar e ter uma rotina de estudos", detalhou.

Segundo Guedes, outra estratégia é, além de assistir e ouvir as aulas, fazer exercícios para verificar se, de fato, o conteúdo foi apreendido, e não deixar os livros de lado. "Quando assistimos uma aula e entendemos, temos a falsa impressão que aprendemos. Aprender envolve estudo, entrar em contato com livros, com exercícios. Aprendemos quando temos dúvidas. Isso é fundamental. O aluno aprende em função de erros, erra e aprende", sustentou.

A internet também pode ajudar o estudante a fazer os próprios simulados. A cerca de três semanas para o Enem, Andrea recomenda que os estudantes recorram a provas antigas do exame e que finjam que, de fato, estão fazendo o Enem. "Lidar como se fosse um simulado, resolvendo as questões em 4h30 ininterruptas, ter lanchinho e água do lado, como se fosse o dia da prova", ensinou.

No site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estão disponíveis todas as provas aplicadas nos anos anteriores. Na página, há também os gabaritos. Assim, os estudantes podem corrigir as próprias avaliações e conferir o que erraram.

Cuidados

Os especialistas recomendam ainda que os estudantes tomem cuidado com tudo que acessam e que chequem se os conteúdos são realmente confiáveis para que não tenham os estudos prejudicados. "Como qualquer um pode gravar e postar, a credibilidade fica muito frágil", disse Silva. "Muitas vezes encontramos vídeos com conceitos errados. É importante buscar indicações com os professores [da escola ou cursinho]".

Outra dica, de acordo com Guedes, caso o estudante esteja se preparando para o Enem exclusivamente com materiais digitais, é fazer pesquisas sobre os professores que estão ministrando as aulas online, buscar os currículos desses docentes e os trabalhos que já realizaram. Plataformas pagas ou mesmo gratuitas grandes tendem, segundo ele, a serem mais confiáveis.

"[Plataformas grandes] têm muito mais visualizações, recebem também mais críticas. Se o conteúdo está falho ou incompleto, tende a ser corrigido. O conteúdo e os exercícios tendem a estar mais atualizados", disse.

Conteúdos gratuitos

Algumas recomendações gratuitas são o Youtube Edu, plataforma criada em parceria pela Fundação Lemann e o Google, que reúne conteúdos educacionais em português, e a Hora do Enem, da TV Escola.

No portal Questões Enem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), os estudantes têm acesso a um atualizado banco de dados que reúne provas de 2009 a 2018. O site permite a resolução das questões online, com o recebimento do gabarito de forma instantânea.

Pelo perfil EBC na Rede, é possível acompanhar a série Caiu no Enem. Os vídeos com explicações de professores convidados a resolver questões estão disponíveis no Youtube.

Enem 2019

O Enem 2019 será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Cerca de 5,1 milhões de pessoas farão o exame.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Os estudantes podem ainda concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e podendo ser beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Educação Financeira nas escolas é realidade para mais de 300 mil alunos

Materiais já são utilizados em mais de 115 cidades de 20 estados brasileiros e aponta resultados para o país

↑ A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema (Foto: Ilustração)

Ataxa elevada de inadimplência e de endividamento no Brasil proporciona uma certeza: o Brasil precisa de educação financeira. Felizmente hoje já são cerca de 300 mil crianças e jovens de todo o Brasil estão sendo educadas financeiramente pelo Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas. Os materiais já são utilizados em mais de 115 cidades de 20 estados brasileiros.

Atualmente estudos e pesquisas indicam uma mudança cultural, com a conscientização de que o ambiente escolar é o mais propício para o ensino dessa disciplina. Comprovando ainda que a família do aluno também é beneficiada.

“Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças”, relata o mentor da Metodologia DSOP e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos, “porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes”.

A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.

Famílias notam resultados

Por conta dos resultados positivos sentidos nos lares, cresce nos últimos anos o número de escolas em todo o país que adotam o Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas. Pesquisa indica que 100% das crianças e jovens que recebem educação financeira na escola, participam das discussões relacionadas às finanças da família em casa.

Esse é um dos dados da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em 2017, uma parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin.

Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.

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Fonte: AssessoriaDSOP Educação Financeira

Artigo: Quem destrói e quem protege as florestas e o meio ambiente

Foto: Ilustração

Os países imperialistas, colonialistas, intervencionistas e golpistas criam todo tipo de manipulação midiática para demonstrar que estão preocupados com a preservação da selva amazônica. Denunciam o desmatamento “indiscriminado” da floresta, protestam contra as queimadas para criar áreas de pastagem, reclamam da caça, pesca e extrativismos predatórios e acusam os governos da região de serem condescendentes em relação aos responsáveis por essas atividades “criminosas”.

Somente na Amazônia brasileira, milhares de ONGs estrangeiras e nacionais financiadas por entidades multinacionais atuam em nome de uma suposta defesa do meio ambiente e dos povos indígenas. Nem todas as ONGs estrangeiras atuantes na Amazônia são instrumentos deliberadamente a serviço das grandes potências bélicas e econômicas, essas que visam se apoderar do imenso potencial de riquezas naturais ali existentes, porém muitas dessas entidades com placa de “santa filantropia” na fachada escondem seus verdadeiros interesses: biopirataria, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, de armas e de pessoas para trabalho escravo e prostituição. A espionagem, visando a preparação do terreno para futura invasão militar, sempre foi uma das tarefas de algumas dessas entidades, tudo camuflado pela suposta preocupação dos países ricos com a preservação da floresta amazônica.

 

Se acharem necessário, ou se as ONGs e as vias diplomáticas não estiverem  produzindo os resultados desejados, deflagram atos terroristas, operações de falsa bandeira, com o objetivo de sensibilizar as comunidades internacionais e obter apoio para intensificar o domínio geopolítico, passando a intervir com maior agressividade.

Ensinando padre a rezar missa

Os interesses desses países pela Amazônia são vários e, em alguns aspectos, conflitantes entre si, porém a mais evidente de suas intenções é evitar que os povos amazônicos assumam de fato, de direito e de uma vez por todas, a posse e controle daquela região.

As potências econômicas, industriais e bélicas temem que os governos das nações que detêm fatias do território amazônico aprendam definitivamente a lidar com a complexidade dos problemas advindos das necessidades de uma sociedade moderna, os quais invariavelmente se confrontam com a exploração da biodiversidade e a preservação dos ecossistemas naturais. 

Algumas ONGs “filantrópicas” se instalam na Amazônia exatamente com o objetivo de observar e aprender com os caboclos, os colonos autóctones e os índios. Estes, sim, são os verdadeiros experts em floresta tropical. Mas a presunção dos ricos e “cultos” faz com que eles patenteiem a fórmula de uma economia sustentável e venham aqui impor seus métodos de lidar com o meio ambiente. É como ateu ensinando padre a rezar missa.

Nesse contexto, o Brasil se transforma no principal alvo da rica comunidade internacional, que parece erguer a bandeira da defesa do meio ambiente em todo o mundo. A julgar pela maneira como tratam a questão, não tardará o dia em que os países imperialistas venham declarar a Amazônia como seu legítimo protetorado.

Ou alguém pensa que as bases que estão instalando ao redor da maior floresta tropical do Planeta serviriam apenas para combater o narcotráfico, ou golpear a Venezuela?

O big stick é bem mais grosso do que podemos imaginar.

Primeiro criaram a balela de que a Amazônia seria “o pulmão do mundo”. Teoria já desacreditada. Mas o fizeram exatamente para disseminar o conceito de que a floresta amazônica seria “patrimônio da humanidade”.

Até aí morreu Neves, pois a Natureza é, por si mesma, legítimo patrimônio da humanidade; a Natureza, em todas as suas formas e manifestações, com tudo o quanto nela existe ou dela provier, pertence ao ser humano de qualquer latitude. O resto é apropriação indébita.

Claro que, do ponto de vista da Natureza, a Amazônia é patrimônio da humanidade. Assim como os Andes, o Deserto do Saara, o Ártico, a Antártida, os mares, os oceanos, toda a fauna e flora, as reservas minerais e até o produto da nossa intelectualidade. Porém o que querem sugerir com “Amazônia, patrimônio da humanidade” é a internacionalização daquela imensa reserva florestal. Parece que só nesse item (Amazônia) o capitalismo expressa ares de socialismo, pois “patrimônio” é palavra chave dos princípios capitalistas. Cercas, muros e fronteiras delimitam propriedades em todo o mundo. Propriedades privadas ou administradas pelos estados.

A nossa Amazônia Legal é patrimônio da nação brasileira, tanto quanto o Alaska passou a ser patrimônio dos Estados Unidos, depois de ter sido adquirido da Rússia por um punhado de dólares.

Planeta Frankenstein 

A Amazônia seria o pulmão, a África, bem sabemos, tem sido tratada como o ânus, a Europa deve ser o pênis; o Oriente Médio, o sangue; a América Central, uma pequena artéria; mais ao sul estaria a barriga, que, por questões dietéticas, deve ser mantida quase vazia; e assim vão identificando a anatomia do Planeta. E os países imperialistas e colonialistas se consideram o “cérebro”, claro!

Mas é um cérebro estúpido, pois durante séculos acreditou que poderia sobreviver sem preservar a saúde e o bem-estar do resto do corpo. Um cérebro que só se lembra dos demais órgãos vitais quando eles estão atrofiados ou definhando, prestes a sofrer um colapso.

Acontece que as doenças podem atacar qualquer desses órgãos, e o cérebro não está imune ao câncer, por exemplo.

Esse cérebro estúpido, acondicionado numa caixa craniana conhecida como poder de fogo, tem um rosto chamado american way of life, que já sofreu inúmeras cirurgias plásticas, mas agora as pelancas estão despencando.

Esse cérebro sofreu um derrame, provocado pelo entupimento de algumas de suas artérias. Precisou de tratamento emergencial, foi para a UTI. Certamente não poderia ter sido levado sozinho.

Sabe aquela coisa de morte cerebral, quando os demais órgãos podem ser mantidos em funcionamento, mas que aparentemente o cérebro pifou? Pois é o que deveriam decretar nesse caso: “O cérebro do mundo parou de funcionar! Vamos aproveitar os demais órgãos!”.

Bem, nessas horas sempre aparecem uns economistas metidos a médico. Daqueles que, baseados na nomenclatura anatômica acima descrita, chega a sugerir: “Irriga Oriente Médio na Europa, a vazão produzirá uma ereção instantânea, aí é só introduzi-la na África!”.

Também tem aquele médico fumante que chega baforando seu marlboro, ausculta o paciente, dá uma tragada, analisa as radiografias dos pulmões, dá outra tragada, diz que o paciente está precisando respirar melhor, traga novamente e parte para fazer respiração boca a boca com o moribundo.

Minha terra tem fumaça 

Onde voa o sabiá 

Os gases que aqui poluem 

Não poluem como lá

Nesta nossa viagem do nada a lugar nenhum do Universo, a bordo do planeta Terra, os países considerados upper first class reclamam dos gases expelidos pelos passageiros da classe econômica.

Pelo visto, a flatulência dos pobres fede muito mais que a dos ricos.

Dizem que o desmatamento e queimadas das florestas são responsáveis por aproximadamente 20% das emissões de gases que provocam o efeito estufa em todo o Planeta. Mas onde li isso não há informação de quanto o Brasil contribui para esse percentual. Os 20% referem-se ao desmatamento e queimadas no âmbito global.

Precisei de outra fonte. Fui buscar. Encontrei uma que informa: “O pesquisador do Instituto Vitae Civilis, Délcio Rodrigues, afirmou que o Brasil é o sexto maior emissor mundial de gases de efeito estufa. Segundo ele, o desmatamento é responsável por 75% da emissão de gases poluentes no Brasil”. 

Trecho do discurso do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do debate geral da 64ª Assembléia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2009:

O Brasil está cumprindo a sua parte. Vamos chegar a Copenhague com alternativas e compromissos precisos. Aprovamos um Plano de Mudanças Climáticas que prevê a redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020. Diminuiremos em 4,8 bilhões de toneladas a emissão de CO2, o que representa mais do que a soma dos compromissos de todos os países desenvolvidos juntos.

Em 2009, já podemos apresentar o menor desmatamento dos últimos 20 anos. A matriz energética brasileira é das mais limpas do planeta: Quarenta e cinco por cento da energia consumida no país é renovável. No resto do mundo apenas 12% é renovável, enquanto que nos países da OCDE essa proporção não supera 5%. Oitenta por cento de nossa eletricidade provém igualmente de fontes renováveis. Vinte e cinco por cento de etanol está misturado à gasolina que consomem nossos veículos. Mais de 80% dos carros produzidos no país têm motor flex, o que permite a utilização indiscriminada de gasolina ou álcool. 

O etanol brasileiro e os demais biocombustíveis são produzidos em condições cada vez mais adequadas, sobretudo a partir do zoneamento agroecológico que acabamos de implantar, mandando para o Congresso Nacional.

Proibimos a cana-de-açúcar e as usinas de álcool em áreas de vegetação nativa. A decisão vale para toda Amazônia e nossos principais biomas.

Na mesma ocasião da 64ª Assembléia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro sueco Fredrik Reinfeldt disse que “Este importante passo a ser tomado [pelo governo Lula, com o propósito de o Brasil reduzir o desmatamento em 80% até o ano 2020] vai contribuir significativamente para a redução do efeito estufa, já que o desmatamento no Brasil é responsável pela emissão de mais de 20% dos gases poluentes jogados na atmosfera do país”.

Aparentemente, os percentuais aí expostos são extremamente discordantes. Um fala em 75%, enquanto o outro diz ser de apenas 20%. Acontece que eles estão tratando a questão por diferentes ângulos. O primeiro refere-se ao que produzimos em termos de gases poluentes, o segundo trata da nossa cota de gases poluentes hoje existentes na atmosfera do Planeta, apesar de se expressar com “jogados na atmosfera do país”.

Para falar em “atmosfera do país” e “atmosfera do Planeta”, nesse caso específico de poluição, como se estivesse falando de coisas distintas, precisa ser bastante claro. Afinal, a atmosfera é do globo terrestre.

O pesquisador brasileiro disse que, do total de gases poluentes que o Brasil lança na atmosfera, 75% é proveniente do desmatamento ocorrido no nosso país. Enquanto o primeiro-ministro sueco referiu-se à nossa contribuição tomando por base o total de gases poluentes que o “desmatamento global” produz.

Pelas minhas contas, ambos estão corretos. Quer dizer, corretos matematicamente, pois o que um diz é confirmado pelo outro. Não sei se eles expressam a verdade sobre o que realmente ocorre.

Vamos pegar uma quantidade específica de gases poluentes na atmosfera da Terra. Por exemplo, uma tonelada. Dessa quantidade, pelo que nos informam, 200kg teriam origem nas questões relacionadas com os desmatamentos em geral, em todo o Planeta. O Brasil teria contribuído com 20%; portanto, com 40kg. Os demais países desmatadores e “incendiários”, juntos, contribuiriam com 160kg.

Resta ainda analisar a origem dos 800kg restantes.

Baseado nos dados fornecidos pelo pesquisador brasileiro e pelo primeiro-ministro sueco, no período em que o Brasil produzisse 40kg de gases poluentes atribuídos às questões do desmatamento florestal, o que corresponderia a 75% da nossa capacidade total de poluição da atmosfera, produziria, no mesmo período, apenas 13,3kg (os 25% restantes) através de todas as outras nossas fontes poluidoras. Quer dizer, a cada 1.000 kg de gases poluentes na atmosfera terrestre, o Brasil se responsabilizaria por 53,3 kg, ou 5,33%. É com essa taxa que o Brasil aparece como sexto maior emissor de gases de efeito estufa.

Isolando as emissões por questões relacionadas com o desmatamento e queimadas (na verdade, fala-se em “mau uso do solo”), o Brasil seria responsável por 1,33% dos gases poluentes na atmosfera do Planeta, emissões atribuídas às indústrias, à queima de combustíveis por veículos automotores e outras menos significativas. Em relação a estas fontes poluidoras, somente os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 24% da emissão total de gases de efeito estufa.

As pesquisas disponíveis sobre a emissão de gás carbônico (CO2), o mais expressivo em termos de poluição atmosférica, são antigas, não se encontra praticamente nada atualizado, somente os estudos feitos no final dos anos 1990. Parece que, enquanto os pólos se derretem com o aquecimento global, congelaram as informações sobre a responsabilidade dos países poluidores. Pelo menos para o grande público, congelaram. Pode ser que tenham novas pesquisas que indiquem que os países ricos aumentaram suas cotas de sujeira na atmosfera. Mas não interessa a eles divulgar isso. O que interessa mesmo é criminalizar os “países em desenvolvimento”. E, na medida do possível, congelar os seus desenvolvimentos.

Sim, o desmatamento existe, claro! Mas eles ainda conseguem outro feito: diminuir a criminalidade do desmatamento produzido sistematicamente por motosserras e tratores, transferindo a questão quase que exclusivamente para as queimadas, pois estas tornam mais evidente a poluição. Dizem que num só dia os satélites localizam milhares de focos de incêndios criminosos no Brasil. Em noites de festa junina devem ser milhões; pois, com a tecnologia avançada dessas máquinas espaciais, os satélites localizam até vaga-lume e ponta de cigarro.

Acontece que motosserras, tratores e engenharia de desmatamento para exploração de madeira são produtos de povos tidos como de civilizações avançadas, enquanto as queimadas podem ser atribuídas ao homem rústico, aos ignorantes. Tudo isso é uma grande mentira. 

As queimadas de grandes extensões são, comprovadamente, realizadas por gente ignorante, sim, mas não pelo tipo a quem se costuma atribuir ignorância, o chamado homem rústico, aquele que sobrevive da pesca, da coleta ou da agricultura de subsistência, mas que lhe falta apenas instrução formal. Muito menos pelo índio. Os responsáveis pelas grandes queimadas geralmente nem conhecem as florestas e matas onde o fogo destrói a vida e abre espaço para criação de gado de corte. Nem sempre são pessoas desprovidas de saber, mas são ignorantes no sentido de serem estúpidos, gente insensível.

Ao contrário do que pregam, os países ricos e abastados receiam mesmo é que os povos da floresta mostrem ao mundo que, há milênios, aplicam conscientemente os princípios da sustentabilidade. Quem nunca se preocupou com esses princípios foram muitos governos que por aqui passaram desde o dito descobrimento.

O índio, o caboclo, o ribeirinho, o chamado homem rústico, estes exploram as matas desde o surgimento da humanidade e sempre o fizeram com parcimônia, de forma sustentável, pois sabem que suas vidas, suas sobrevivências, tudo depende da fauna, da flora, da biodiversidade, do equilíbrio da natureza. 

Quem vai pra cima da floresta com muito apetite e sem medida é o homem tido como civilizado e culto. Na verdade, um ser brutalizado pela ganância e sede de poder.

Por Fernando Soares Campos* – colaboração

*Fernando Soares Campos é escritor, autor de “Fronteiras da Realidade – contos para meditar e rir… ou chorar”, Chiado Editora, Portugal, 2018.

Estudante do IFAL Campus Santana é selecionada para intercâmbio na Itália

Palloma Darling é aluna do Curso Médio Integrado integra time de cinco estudantes que passarão dois meses na Europa
Por: por Diego Alves - IFAL  
 
 Foto: IFAL

Quem já viveu a experiência de intercâmbio reconhece os benefícios que a oportunidade leva à vida dos estudantes, seja na vida acadêmica - com o conhecimento de sistemas de ensino, formações e hábitos diversos dos nossos - seja na vida pessoal - com o contato enriquecedor com a cultura do país visitado. Para viajar nesse universo, uma estudante do Curso Técnico Integrado em Administração do Campus, do Ifal em Santana do Ipanema, precisou superar etapas criteriosas para carimbar seu passaporte à Itália.

Aos 16 anos, Palloma Darling Ramos Ferreira da Silva venceu a seletiva do Programa de Bolsa de Intercâmbio Exploradores Culturais 2019, ofertado pela ASF Brasil aos estudantes de escolas públicas, e levará à terra da pizza o sotaque sertanejo. A discente está num seleto grupo de cinco estudantes brasileiros, sendo a única representante da região Nordeste.

Na avaliação a que foi submetida, a sertaneja de Santana do Ipanema teve seu perfil avaliado em itens como desempenho acadêmico, capacidade de liderança, espírito empreendedor e interesse na experiência intercultural.  Como o objetivo da bolsa é proporcionar uma oportunidade para famílias que não tenham condição de arcar com uma experiência de intercâmbio, a condição socioeconômica também foi avaliada.

O caminho até a Itália

"Estava navegando nas redes sociais e me deparei com um post no perfil do Campus Santana. Aquilo me chamou atenção e em casa conversei com meus pais. Cheguei a pensar em desistir, mas acabei optando por realizar a inscrição", destaca Palloma. Mal sabia ela que ali se iniciava seu caminho até a Itália. Na primeira fase, a discente precisou  conhecer os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e propor um projeto ou ação para ser implementada na sua realidade local: o produto da escolha resultou num vídeo de 3 minutos enviado à organização da seleção.

A ação proposta nasceu da participação da estudante como voluntária no projeto de extensão "Educação Financeira como ferramenta para a formação de cidadãos conscientes", coordenado pela docente Kalina Kely Leite e pela assistente em administração Anna Beatriz Palmeira. No projeto, a educação financeira é levada para uma versão mais infantil aos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Oton Gaspar de Farias, no município de Carneiros.

No projeto de Palloma a ideia central é a mesma: levar os benefícios da educação financeira aos discentes das escolas públicas. A diferença está no raio de ação, já que agora ele precisa ser expandido para um maior número de instituições educacionais.

A estudante reconhece a importância do Ifal na conquista da sua vaga no intercâmbio ao apontar o compromisso da instituição com a aplicação de conhecimentos científicos que contribuem para o cumprimento dos "17 objetivos para transformar o nosso mundo", indicados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na lista, figuram itens como a erradicação da pobreza, redução das desigualdades, educação de qualidade e consumo e produção responsáveis.

O trabalho da sertaneja foi validado pela ASF na segunda fase e conquistou um dos lugares na final, ocorrida de forma presencial em Maceió. Nesta terça-feira (13), a alegria tomou conta da estudante e de seus familiares, com a divulgação dos vencedores. Agora, a aluna passará pela última etapa, que conta com a participação dos familiares em entrevistas com a comissão responsável. Depois é só aguardar o embarque para terras italianas, o que está previsto para acontecer em 13 de dezembro.

 

Vidas transformadas pela educação profissional

 

O orgulho do Ifal estampado na fotoA ida de Palloma Darling à Europa para conhecer a cultura italiana e compartilhar a brasileira é só mais um dos tantos casos de vidas transformadas pela educação de qualidade promovida gratuitamente pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Desde 2010, o Ifal oferta para a região de Santana do Ipanema uma educação que une ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo o desenvolvimento regional.

Para o sucesso do arrojado projeto de educação nascido com a criação dos Institutos Federais em 2008, a dedicação dos estudantes aparece como ponto chave. Desde 2017, já em seu ano de ingresso, Palloma demonstrou seu interesse afinado pelos estudos ao conseguir uma inédita classificação da instituição à segunda fase da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas - OBFEP. "Ela é um exemplo a ser seguido. É curiosa, inventiva, sagaz, e está sempre interessada em descobrir o novo e entender a natureza da coisas em todas as suas dimensões", destaca Kalina Leite, professora da jovem.

Apesar das limitações orçamentárias, a estudante deve contar com o auxílio do Programa de Mobilidade Estudantil, previsto dentro da política de assistência estudantil do Ifal, que oferece apoio financeiro para a emissão do Passaporte. As despesas com hospedagem, alimentação, transporte e auxílio saúde são garantidas pela instituição ofertante do intercâmbio, que durará dois meses.

 

 

 

Com brilho nos olhos, a estudante conta como o Ifal redimensionou sua vida. "Desde que entrei no aqui a minha compreensão de mim como ser humano tem se aprimorado. Hoje, quase três anos depois da minha chegada, me vejo como muito mais do que uma nota em um sistema, mas como um agente de transformação da realidade e um ser humano dotado de inteligência em áreas diversas. Mais que preparar para o mercado, o Ifal tem se preocupado em nos "humanizar", lembrar-nos que não somos máquinas. E é esse o maior diferencial da educação que recebemos na casa", contou Palloma.

 
 

 

Profissionais da educação em Olivença se mobilizam para pedir a Câmara de Vereadores que convença Prefeitura a reabrir negociação salarial

 
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Profissionais da rede pública municipal em Educação de Olivença, organizados pelo Núcleo Regional Sinteal/Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas, realizaram um ato de protesto e cobrança na Câmara de Vereadores, para cobrar dos vereadores o apoio e a intervenção junto à Prefeitura para que sejam reabertas as negociações da campanha salarial.

Antes que as negociações fossem suspensas pela gestão, o prefeito de Olivença, José Arnaldo Silva (PSD) já havia proposto um acordo, rejeitado pelas/os trabalhadoras/es.

Sinteal e lideranças da base da categoria, logo após ao ato público que aconteceu em frente à sede da Câmara Municipal, se reuniram com uma comissão de vereadores e conseguiu arrancar o compromisso da presidenta da Casa, vereadora Lourdes Cirilo, de tentar agendar, até a data-limite da próxima sexta-feira (23/08), uma nova audiência do prefeito e do setor jurídico da prefeitura com o sindicato e a categoria.

Caso a tentativa da presidenta da Câmara de Vereadores não se concretize, Sinteal e trabalhadoras/es já organizam novo ato de cobrança pelo retorno da mesa de negociação.

Fonte: Minutosertao.com.br

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