Coletivo Antirracista do Sinteal promove atividade na Escola Estadual Professora Laura Maria Chagas de Assis, em Santana do Ipanema
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O Coletivo Antirracista do Sinteal promoveu nesta quarta-feira (6) uma atividade na Escola Estadual Professora Laura Maria Chagas de Assis, em Santana do Ipanema – Alagoas, com a turma do 1º Ano do Ensino Médio, para debater o racismo no Brasil. A professora Jéssica Vianna, integrante do coletivo Antirracista do Sinteal, juntamente com a secretária geral do Núcleo de Santana do Ipanema do Sinteal, Kelvia Vital, que também compõe o coletivo, conduziram o debate.
Inicialmente, alunos e alunas relataram situações recorrentes de exclusão e discriminação na sociedade, sobretudo em espaços como escolas, estádios de futebol, mercado de trabalho, universidades, política e principalmente na internet.
As, integrantes do coletivo Antirracista do Sinteal presentes trouxeram pontos importantes de como é ser negro no Brasil, enfatizando, também, o papel da mulher negra, além da necessidade dessas vozes serem ouvidas e respeitadas; da inserção e permanência da população negra nas universidades, nas casas legislativas, nos espaços escolares e em todos demais espaços representativos.
Após assistirem ao vídeo “Vista a minha pele”, disponível no Youtube, os alunos e alunas confeccionaram, em grupos, cartazes com frases, poemas e desenhos sobre a luta do povo negro em nossa sociedade. Ressignificar a história do povo negro é nossa bandeira de luta, disse a Dirigente Kelvia.
O reconhecimento de nossa ancestralidade, a resistência do nosso povo são fundamentais para a luta contra o racismo, ainda tão impregnado na sociedade brasileira. Ao relatar sua trajetória de vida e destacar o quanto a educação mudou a sua vida, a professora Jéssica, hoje é inspiração na escola em que atua. “Estuda que a vida muda”, disse ela aos alunos e alunas da turma envolvida na atividade.
“Fazer parte do Coletivo Antirracista do Sinteal tem contribuído para que o letramento racial, de fato, aconteça nos mais diversos ambientes sociais, contribuindo para um processo de reeducação racial que reúna um conjunto de práticas em prol da desconstrução de formas de pensar e agir naturalizadas e normalizadas socialmente. Somos, também, responsáveis por esse desafio”, finalizaram as educadoras.